Olavo de Carvalho

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Olavo de Carvalho, 2019

Olavo Luiz Pimentel de Carvalho (* 29. April 1947 in Campinas, Brasilien; † 24. Januar 2022 in Richmond, Virginia, USA) war ein brasilianischer konservativer Journalist und Essayist, der esoterische und verschwörungsideologische Positionen vertrat.[1] Er hatte großen Einfluss auf die brasilianische extreme Rechte und die Bolsonaro-Familie.[2]

Leben

Carvalho war der Sohn des Rechtsanwalts Luiz Gonzaga de Carvalho und der Hausfrau Nicéa Pimentel de Carvalho.

Durch den frühen Tod seines Vaters fing Olavo de Carvalho schon mit 15 Jahren an zu arbeiten, seit seinem 18. Lebensjahr arbeitete er als Journalist. Während der brasilianischen Militärdiktatur trat er in die Partido Comunista Brasileiro (PCB) ein, eine der kommunistischen Parteien in Brasilien. Nach kurzer Zeit trat er aber wieder aus.[3]

Danach widmete sich Carvalho seiner „Selbstentdeckung“ und bildete sich autodidaktisch in komparativer Religionswissenschaft, Philosophie, Logik, Symbolik und Astrologie, was seiner Aussage nach einer normalen akademischen Ausbildung überlegen ist. Von 1980 bis Mitte der 1990er Jahre schrieb er mehrere Bücher über Symbolik, religiöse und astrologische Themen.[4][5]

Seit Anfang der 1990er Jahre schrieb Carvalho zu politischen Themen. Er nahm dabei eine extrem antikommunistische Haltung ein und schrieb zum Beispiel für die rechtsgerichtete John Birch Society,[6] deren Verschwörungstheorien er teilte.

Olavo de Carvalho war verwitwet und wieder verheiratet, insgesamt hatte er acht Kinder. Zuletzt lebte er in Richmond, Virginia und arbeitete als internationaler Korrespondent für die brasilianische Zeitschrift „Diário do Comércio“.[7]

Der vehemente Coronaleugner[8] starb am 22. Januar 2022 74-jährig, nachdem acht Tage zuvor bei ihm COVID-19 diagnostiziert worden war.[9]

Philosophisches Werk

Olavo de Carvalho sah sich als christlicher Philosoph.[10][11][12] Das Motto seines Werks kann als „...eine Rebellion gegen den Primat des Kollektivs über das individuelle Bewusstsein.“ beschrieben werden. Carvalho distanzierte sich von der seiner Meinung nach marxistisch geprägten Hauptströmung der modernen brasilianischen Intellektualität und übte harte Kritik an Denkströmungen wie der Befreiungstheologie, dem „kulturellen“ Marxismus und Dekonstruktivismus. Entsprechend distanzierte er sich früh vom brasilianischen akademischen und universitären Establishment und kritisierte es wiederholt in seinen Büchern (zum Beispiel O imbecil coletivo I und II, in freier Übersetzung: Der kollektive Idiot I und II).[13]

Sein philosophisches Werk basiert vor allem auf der Philosophie des Aristoteles und der Scholastik. Sein Buch „O Jardim das Aflições“ (Der Garten der Bedrängnisse) war in Brasilien sehr umstritten.

Weitere Tätigkeiten

Olavo de Carvalho war Herausgeber der ersten kommentierten Auflage des gesamten Werks des Kunst- und Sozialkritikers Otto Maria Carpeaux sowie des brasilianischen Philosophen Mário Ferreira dos Santos. Darüber hinaus gab er auch die erste „Geschichte der brasilianischen Wehrmacht“ heraus.

Er war Mitgründer und Präsident des Inter-American Institute for Philosophy, Government and Social Thought,[14] einer Denkfabrik. Er leitete eine wöchentliche Radiosendung im Internet (True Outspeak) in Portugiesisch, in der er meistens über US-amerikanische und brasilianische Politik sprach.

Schriften

  • A Imagem do Homem na Astrologia. Jvpiter, São Paulo, 1980.
  • O Crime da Madre Agnes ou: A Confusão entre Espiritualidade e Psiquismo. Speculum, São Paulo, 1983.
  • Questões de Simbolismo Astrológico. Speculum, São Paulo, 1983.
  • Universalidade e Abstração e Outros Estudos. Speculum, São Paulo, 1983.
  • Astros e Símbolos. Nova Stella, São Paulo 1985.
  • Astrologia e Religião. Nova Stella, São Paulo 1986.
  • Fronteiras da Tradição. Nova Stella, São Paulo 1986.
  • Símbolos e Mitos no Filme „O Silêncio dos Inocentes“. 1993.
  • Os Gêneros Literários: Seus Fundamentos Metafísicos. 1993.
  • O Caráter como Forma Pura da Personalidade. 1993.
  • A Nova Era e a Revolução Cultural: Fritjof Capra & Antonio Gramsci. 1994.
  • Aristóteles em Nova Perspectiva. Introdução à Teoria dos Quatro Discursos (reedição aumentada de Uma Filosofia Aristotélica da Cultura). 1994.
  • O Jardim das Aflições. De Epicuro à Ressurreição de César. Ensaio sobre o Materialismo e a Religião Civil. É Realizações, São Paulo 1995.
  • O Imbecil Coletivo: Atualidades Inculturais Brasileiras. É Realizações, São Paulo 1996.
  • Como Vencer um Debate sem Precisar Ter Razão. Comentários à "Dialética Erística" de Arthur Schopenhauer. 1997.
  • O Imbecil Coletivo II: A longa marcha da vaca para o brejo e, logo atrás dela, os filhos da PUC, as quais obras juntas formam, para ensinança dos pequenos e escarmento dos grandes. Topbooks, Rio de Janeiro 1998.
  • O Futuro do Pensamento Brasileiro. Estudos sobre o Nosso Lugar no Mundo. 1998.
  • A Dialética Simbólica. Ensaios Reunidos. É Realizações, São Paulo 2006.
  • Maquiavel ou A Confusão Demoníaca. Vide Editorial, São Paulo 2011.
  • A filosofia e seu Inverso. Vide Editorial, São Paulo 2012.
  • Os EUA e a nova ordem mundial. Vide Editorial, São Paulo 2012.
  • Visões de Descartes entre o gênio mal e o espírito da verdade. Vide Editorial, São Paulo 2013.
  • Felipe Moura Brasil (Hrsg.): O Mínimo que Você Precisa Saber para não Ser um Idiota. Record, Rio de Janeiro 2013.
  • Apoteose da vigarice. (Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil; Band I). Vide Editorial, São Paulo 2013.
  • O mundo como jamais funcionou. (Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil; Band II). Vide Editorial, São Paulo 2014.
  • A Fórmula para Enlouquecer o Mundo . (Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil; Band III). Vide Editorial, São Paulo 2014.
  • A inversão revolucionária em ação. (Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil; Band IV). Vide Editorial, São Paulo 2015.
  • O império mundial da burla . (Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil; Band V). Vide Editorial, São Paulo 2016.
  • O dever de insultar. (Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil; Band VI). Vide Editorial, São Paulo 2016.
  • Breve retrato do Brasil. (Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil; Band VII). Vide Editorial, São Paulo 2017.
  • Os Histéricos no Poder. (Cartas de um terráqueo ao planeta Brasil; Band VIII). Vide Editorial, São Paulo 2018.

Weblinks

Commons: Olavo de Carvalho – Sammlung von Bildern, Videos und Audiodateien

Einzelnachweise

  1. Kraftausdrücke und Konservatismus Bolsonaros esoterischer Guru, von Tjerk Brühwiller, FAZ 19. Mai 2019
  2. Gilberto Calil: Olavo de Carvalho e a ascensão da extrema-direita. In: Argumentum. Band 13, Nr. 2, 2021, ISSN 2176-9575, S. 64–82, doi:10.47456/argumentum.v13i2.34166 (ufes.br).
  3. Archivierte Kopie (Memento des Originals vom 14. April 2015 im Internet Archive)  Info: Der Archivlink wurde automatisch eingesetzt und noch nicht geprüft. Bitte prüfe Original- und Archivlink gemäß Anleitung und entferne dann diesen Hinweis.@1@2Vorlage:Webachiv/IABot/www.ibeipr.com.br (2012)
  4. http://acervo.estadao.com.br/publicados/1986/01/10/g/19860110-34007-nac-0009-999-9-not-wxpqqhe.jpg (10 de janeiro de 1986)
  5. http://acervo.folha.com.br/fsp/1986/01/11/2//4108975 (11 de janeiro de 1986)
  6. Ignoring the essential (Memento vom 29. Dezember 2010 im Internet Archive) Essay für die John Birch Society über die angebliche kommunistische Weltverschwörung
  7. Archivlink (Memento vom 7. Mai 2016 im Internet Archive)
  8. "Essa epidemia simplesmente não existe", diz Olavo de Carvalho. In: com.br. Poder360, 23. März 2020, abgerufen am 25. Januar 2022 (brasilianisches Portugiesisch).
  9. Olavo de Carvalho morre aos 74 anos. In: globo.com. G1, 25. Januar 2022, abgerufen am 25. Januar 2022 (brasilianisches Portugiesisch).
  10. Olavo de Carvalho - Catholic University of Parana - Brazil - From Poetics to Logic: Exploring Some Neglected Aspects of Aristotle's Organon
  11. Bertone Sousa (Professor do curso de História da UFT). A confusão mental dos seguidores de Olavo de Carvalho. 15 de dezembro de 2012.
  12. http://carassonet.org/Sergio/www.oindividuo.org/wp-content/uploads/2010/01/1997.12.03-Veja-Rio-Individuo-Polemico.jpg (3 de dezembro de 1997)
  13. Monica Grin. "Raça": Debate Público no Brasil (1997-2007). Rio de Janeiro, Mauad X/FAPERJ, 2010.
  14. http://theinteramerican.org/mission/